Postado dia março 13, 2018 por Caio Sandoval Toyoda
Durante o mês de fevereiro, foi realizado nas Estratégias Saúde da Família (ESFs) e no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a Campanha de Combate a Leucemia – “Fevereiro Laranja”. A atividade foi orientada e coordenada pela Profissional de Informação, Educação e Comunicação,Jéssica Cristina Caretta Teixeira; pela Psicóloga Gislene Cristina Possani; pelas Nutricionistas Flávia Maito e Bruna Galles da Silva; e pelas fisioterapeutas Nayara Campari e Tauany Ribeiro Duarte.
A leucemia é um tipo de câncer, que tem início na medula óssea, sendo ela responsável por produzir hemácias, leucócitos e plaquetas. No Brasil, atualmente a leucemia é o 9º câncer mais comum entre os homens e o 11º entre as mulheres.
A doença acontece quando os glóbulos brancos perdem a função de defesa e passam a se produzir de maneira descontrolada. As células neoplásicas podem substituir as células normais, dificultando o correto funcionamento das células do sangue.
Existem quatro tipos principais de podem ser agudas, quando há o crescimento rápido de células imaturas, ou crônicas, caracterizadas pelo aumento das células maduras, mas anormais. Sendo elas: Leucemia Mielóide Aguda; Leucemia Linfoblástica Aguda; Leucemia Linfóide Aguda da Infância; e Leucemia Linfocítica Crônica.
Os sintomas são sangramento nas gengivas e no nariz, inchaço no pescoço, cansaço, dores nos ossos e nas articulações, febre acompanhada de suores noturnos, perda de peso, manchas rochas ou avermelhadas na pele, palpitações e incomodo na região abdominal.
O diagnóstico é através de exames de rotina, com atenção redobrada para possíveis alterações. Em caso de suspeita é coletado uma pequena quantidade de medula óssea para realizar o mielograma para avaliação das células sanguíneas. Caso o resultado apresente anormalidades o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
O transplante de medula óssea pode ajudar o tratamento de cerca de 80 doenças, o fator que mais dificulta a realização do transplante é achar um doador compatível, já que as chances são de 1 em 100 mil pessoas.
Para se tornar um doador medula óssea a pessoa deve ter entre 18 e 55 anos de idade; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante; e não apresentar doença neoplásica, hematológica ou do sistema imunológico.
A prefeita Adriana Quireza Jacob Lima Machado falou sobre a campanha. “Quero parabenizar toda a Secretaria de Saúde por essa iniciativa. A Campanha Fevereiro Laranja é muito importante para que toda a população possa combater essa doença”, declara a prefeita.