Postado dia abril 15, 2019 por Caio Sandoval Toyoda
A Prefeitura de Ituverava, através da Secretaria da Saúde, deu início ao trabalho de conscientização sobre a Doença Mão-Pé-Boca.
Na quinta-feira, dia 04 de abril, a Profissional de Informação, Educação e Comunicação, Jéssica Cristina Caretta Teixeira, coordenou uma roda de conversa com as diretoras das EMEIS e Creches do município sobre a doença.
O objetivo da roda de conversa foi orientar as instituições sobre medidas de prevenção e controle da Doença Mão-Pé-Boca, uma vez que algumas cidades do país vêm passando por um surto da doença em 2019.
Sobre a Doença Mão-Pé-Boca
A doença é contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo, podendo provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca), sendo mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.
São sinais característicos da doença: febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas; erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital; mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia; e por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.
A transmissão da doença se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.
As recomendações para a doença, segundo o Ministério da Saúde são: nem sempre a infecção provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões parecidas com aftas na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes; alimentos pastosos, como purês e mingaus, assim como gelatina e sorvete, são mais fáceis de engolir; bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles; lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada; evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar); cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir; manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas; não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos; – afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas (geralmente 5 a 7 dias após início dos sintomas); lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, após, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa); descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.
A prefeita Adriana Quireza Jacob Lima Machado falou sobre a conscientização da doença. “Muitas cidades estão passando por um surto da Doença Mão-Pé-Boca, e, por isso, é nosso papel conscientizar a população, principalmente através das nossas unidades de ensino infantil, uma vez que esse é o grupo onde há mais casos da doença. Por isso, pedimos que todos os pais estejam atentos aos sinais e sintomas das doenças e que procurem as Unidades de Saúde em caso de algum sintoma”, declara a prefeita.